Gabriel Gimmler Netto, nasceu em Porto Alegre (RS), em 1974. É bacharel em Artes Plásticas e mestre em Design e Tecnologia, ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi professor substituto das disciplinas de Design de Superfície e Teoria da Percepção, no Instituto de Artes da UFRGS. Vive no Rio de Janeiro, onde trabalha com arte e design gráfico.
Integra o Atelier Subterrânea, do qual é um dos fundadores. O Atelier Subterrânea é o espaço de trabalho de seis artistas que, além de desenvolverem lá suas pesquisas individuais, promovem uma série de eventos como mostras de artes visuais, projeções de vídeos, conversas com artistas, seminários e cursos. Recentemente o Subterrânea foi premiado no programa CONEXÕES, da FUNARTE e lançou o catálogo Atelier Subterrânea, patrocinado pelo FUNPROARTE, fundo de financiamento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
No Subterrânea, entre outras atividades, foi idealizador e produtor das exposições Diálogo de Pintura (Rafael Alonso e Álvaro Seixas); Humboldt Revista (Gerson Reichert), Deslocamento, Trajeto e Percurso (Leandro Machado) e Sala dos Passos Perdidos (Coletivo Passos Perdidos). Humboldt Revista e Sala dos Passos Perdidos ganharam o Troféu Açorianos de Artes visuais (Governo do estado do RS) nas categorias “artista revelação” e “melhor exposição coletiva”, respectivamente.
Foi um dos 45 selecionados, entre aproximadamente 1700 artistas de todo o Brasil, para a quarta edição do programa RUMOS ARTES VISUAIS do INSTITUTO ITAÚ CULTURAL. Também foi contemplado com uma das quatro bolsas residências, oferecidas pelo ITAÚ CULTURAL aos artistas selecionados, realizada no INSTITUTO SACATAR, em Itapariaca (BA). Em 2009 participou das duas coletivas (São Paulo e Rio de Janeiro) além de dois recortes curatorias elaborados pela curadoria do programa: MIRANTES, em Rio Branco (AC) e ESPAÇO EM RELAÇÃO, em Salvador (BA). Também expôs em Florianópolis, no 10o Salão Victor Meirelles, em 2008.
Em sua pesquisa artística, Gabriel estabelece bases no desenho gestual e abstrato, de onde parte para apropriações, instalações e vídeos performances, questionando-se sobre os limites do prórpio desenho, os limites do uso das coisas e a presença e visualidade dos objetos, além de investigar as relações idiciais entre marca e gesto.
Em design gráfico, vem trabalhando com programação visual de exposições e eventos culturais e na direção de arte, diagramação e produção gráfica de livros, revistas, catálogos e materiais educativos de instituições como: Santander Cultural, Fundação Bienal do Mercosul e Fundação Iberê Camargo, entre outros.